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Jonny Greenwood em entrevista a rádio4

 Jonny Greenwood e Krzysztof Penderecki foram entrevistados da rádio4 sobre a primeira apresentação das peças em Londres. Entre as perguntas sobre esse projeto solo, Jonny falou um pouco do Radiohead, mas ressaltou que a banda ainda não tem planos para depois de novembro, quando terminar a turnê mundial. Sobre o trabalho com o mestre Penderecki, Jonny deixou claro que há possibilidade de uma nova parceria em breve.

Na íntegra aqui:


Jonny Greenwood gravando disco com Krzysztof Penderecki

 

 

 

 

 

Greenwood, que participou de um concerto do premiado compositor e maestro Krzysztof Penderecki no festival polonês de música instrumental Sacrum Profanum, acaba de gravar um álbum inédito com o mesmo Penderecki, composto e gravado em poucos dias na cidade de Krakow, Polônia, no estúdio Alvernia Studios.
Confira o anúncio oficial do álbum, traduzido: “Será um evento fantástico. Krzysztof Penderecki, um dos maiores compositores, e o guitarrista Jonny Greenwood, do Radiohead, que se apresentaram no domingo no concerto inaugural da edição 2011 do festival Sacrum Profanum, estão gravando um álbum. Ele será preparado pelo Instituto Nacional Audiovisual da Polônia e lançado pela lendária gravadora norte-americana Nonesuch Records. O álbum incluirá composições feitas por Penderecki e Greenwood que ressoaram no concerto de encerramento do Congresso Europeu de Cultura de Wroclaw. As faixas do álbum foram gravadas ontem e hoje nos estúdios Alvernia, baseado nos arredores de Krakow. O produtor do álbum é Filip Berkowicz, diretor artístico do festival Sacrum Profanum”.

The Eraser

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Thom Yorke

Disco: The Eraser (2006)

A voz sempre foi tratada como um instrumento à parte numa canção popular. Como aquela que guia a canção por dentro da melodia e a desenha pelos litorais dos nossos ouvidos. Mas poucos conseguem apenas dilui-la por sobre as camadas como se mais um piano ou um xilofone fosse, como Thom Yorke. Sua voz tem qualquer coisa de instigante, teatralmente lúdica, parece (e ele já confessou isso) que sempre está buscando novas formas em meio a abstração sonora de sua banda. Mas, Yorke precisava enfrentar seus fantasmas e pra isso nos entregou em 2006, uma pérola dos tempos modernos. The Eraser. Quem acompanha IDM e o chamado downbeat, sabe onde The Eraser está pisando, mas aqui temos algo mais além, temos um dos maiores compositores da sua geração numa performance intransferivel. Thom parece estar numa arena cyborg, lutando com máquinas fantasmas entre diálogos com cines negros, entre sopros nos corações dos nossos ouvidos que aos poucos vai aceitando a estranheza sintética dos bets se fundindo com o átomo sublime do vocal. Entre excêntricas paisagens pertubadoras, resquícios de confusos idioteques pelos caminhos dos becos existencias, onde apenas Thom Yorke sabe as senhas e os caminhos de volta. The Eraser é o disco de uma voz atormentadamente imcompáravel quando de uma beleza - densa beleza cinza, futurística e rara- falamos. ou como diz o próprio gênio:

It's all boiling over
All boiling over
Your little voice
Your little voice

 

Cymbal Rush

the eraser

Capa: The Eraser