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Thom Yorke compõe canção de 432 horas

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Sim, 18 dias, mais precisamente 432 horas. “Subterranea” é a banda sonora da exposição The Panic Office de Stanley Donwood. Dan Rickwood, aka Stanley Donwood, conheceu Yorke na escola de artes em que ambos andaram e é o responsável pelas capas de álbuns dos Radiohead desde The Bends.


The Panic Office é uma retrospectiva de 25 anos das suas pinturas originais, impressões e desenhos, tanto pessoais como projectos para os Radiohead.

 

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Yorke, vocalista dos Radiohead, criou uma faixa de 18 dias que, segundo o The Independent, vai evoluindo e desenvolvendo, porque nenhum minuto em 432 horas é igual. É uma mistura de texturas ambientais, sons experimentais e gravações. Assemelha-se aos momentos mais abstractos do ultimo album de Thom Yorke, Tomorrow’s Modern Boxes, embora inclua toques de spoken word como em “Fitter, Happier”.

 

A estação de rádio australiana, Triple J, descreve-o como uma música bastante densa, “subs rebentam do chão, mids ecoam pelas paredes, enquanto que os agudos chovem do tecto”.

 

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A exposição esta na Carriageworks em Sydney, na Austrália, e está aberta desde 21 de Maio a 6 de Junho. Depois desta data, não existem planos para que a “Subterranea” seja lançada.

 

 

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Fonte | Shifter

Thom Yorke e 3D (Massive Attack) juntos em banda-sonora

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(blitz) Líder dos Radiohead e músico dos Massive Attack apresentam música para documentário. Ouça-a aqui.


Thom Yorke, líder dos Radiohead, e Robert del Naja (3D), dos Massive Attack, disponibilizaram hoje para escuta a banda-sonora que juntos compuseram para o documentário UK Gold , que aborda a evasão fiscal no Reino Unido, focando-se sobretudo nos chamados "paraísos fiscais".

 

A banda-sonora junta igualmente Jonny Greenwood, guitarrista dos Radiohead, e Euan Dickinson, que já colaborou com os Massive Attack no álbum Heligoland , de 2010.

Thom Yorke lança B-side de Tomorrow’s Modern Boxes

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De repente não mais que de repente Thom Yorke nos apresenta um B-side de Tomorrow’s Modern Boxes, este lançado também repentinamente em setembro.

 

“Youwouldn’tlikemewhenI’mangry” foi lançado no Bandcamp e o valor à lá In Rainbows, quanto você quiser pagar. O ambiente vai torcer o nariz de alguns e claro, abraços àqueles que por ventura amaram o segundo disco solo de Thom.

 

Tomorrow’s Modern Boxes foi o disco mais baixado (pago) de 2014.

 

Thom Yorke publica nova Office Via Twitter | Christmas Spirit Office Chart

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No meio das gravações e ensaios do próximo disco, que deve ser lançado em 2015, Thom Yorke nos revelou o que anda ouvindo nesses tempos. Sim, uma nova Office Chart está na área com uma tracklist de doze faixas e uma mensagem. Será que podemos ter uma noção de como vai soar o nono disco do Radiohead?

 

Dedicated to funking christmas jackhammers down the street; fucking bling houses;;

oh and also dedicated to award ceremonies awarding those already very useful.

Yours faithfully

le grinch’

 

1 Unter (Machinefabriek Remix) - Nils Frahm
2 Reflector - Bing & Ruth
3 How Can You Mend a Broken Heart - Al Green
4 Held Apart - Arce
5 Bullet Chained - Arca
6 Nurse Bob - Mr Oizo
7 Moh Cota - Dj B. Boy
8 Pointillisticc - Lorenzo Senni
9 The Blue Energy Programme - The Advisory Circle
10 Mammal Combination - The Skull Defekts
11 Experiment! - The Advisory Cicle
12 Swamp Things - Juju & Jordash

 

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Thom Yorke Happy Birthday | Vida longa ao poeta da música

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Hoje (7 de Outubro) de 2014 é o aniversário do nosso grande frontman Thom Yorke. Com o sucesso do seu novo disco (Tomorrow's Modern Boxes ) com mais de 1 milhão de downloads, promovendo mais uma revolução digital e compondo grandes canções para nosso imaginário. Nascido em Wellingborough, inglaterra, Thom completa 46 anos em uma fase de grande criatividade e trabalho (basicamente não para desde 2011!!!)

 

Vida longa para um dos maiores poetas da música de todos os tempos.

 

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Thom Yorke - A permanência das canções

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Desde quando lançou, em 1997, Ok Computer, o Radiohead entrou definitivamente na história do rock, porém, algo também iniciava junto com este disco, a exigência por ‘revoluções’.

 

Veio Kid A (2000), Amnesiac (2001) e muitos fãs foram se rendendo ao mesmo tempo que muitos abandonaram a banda de Thom Yorke. Antes do último grande burburinho, em 2007, com o clássico In Rainbows, Thom lançou um ano antes seu primeiro disco solo. The Eraser chegou, surpreendeu alguns e decepcionou outros, mas para o primeiro grupo, havia a certeza que Thom Yorke é sem dúvida um dos grandes artistas do seu tempo e um dos mais criativos musicos também.

 

Oito ano depois, Thom volta a lançar um disco solo, mais uma vez ao lado do mítico Nigel Godrich e mais uma vez dois grupos se polarizam: Os que amam cada nota e cada sussurro de Yorke e os que simplesmente esperam por uma nova revolução. Qual grupo você faz parte?

 

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Se você faz parte do segundo grupo, ‘Tomorrow’s Modern Boxes’ pode decepcionar você certamente. Não, você não quer canções lembra? quer um disco revolucionário, clássico imadiato, ou talvez um novo Ok Computer. Ou não.

 

Nesse sentido, o novo trabalho do frontman atua num campo que faz parte de sua paixão: A eletrônica. Não farofas house, eletro hits, as 7 melhores Jovem Pan. A intenção de Thom é mergulhar no universo sonoro de Burial, Four Tet, Flyin Lotus, SBTRKT entre outros e todos esses fazem parte da vanguarda da música eletrônica, com discos que tornam o Techno e outros BPMs revoluções ocultas, tags escondidas em selos alternativos e sons escuros, que parecem fazer parte de um grande filme de Terry Gilliam do que para pistas regadas a Ectasy. É neste universo que habita hoje, Yorke. Quer você queira ou não.

 

Se você  faz parte do primeiro grupo, um recado. Há novamente grandes canções escondidas entre loops e sintetizadores em Tomorrow’s Modern Boxes. O primeiro grupo nao espera uma grande revolução a cada novo disco, antes disto, espera grande canções. Mas estas precisam ser bem digeridas, é preciso mergulhar neste oceano sintético, procurar as saídas, abrir as portas ocultas, entre pianos soterrados por sofwares e baterias eletrônicas entrecortando o vocal abstrato de Thom. As melodias estão lá desde Kid A, mas não são fáceis de serem acessadas. As senhas parecem criptografadas nas nuvens mas só parecem, com paciência vamos nos familiarizando com este planeta metálico esculpindo pelos ecos de Thom & Nigel.

 

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Após o mergulho, a constatação: Thom Yorke nunca deixou de escrever canções. Nem mesmo quando simplesmente parece esquecer (só parece) das melodias, mesmo quando não traz refrões ou longas introduções ou simplesmente guitarras. Feche os olhos e sinta Tomorrow’s Modern Boxes e não esqueça de responder para Thom sua pergunta: ‘Do you think your mind blows up?’

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Por | Radiohead Brasil

Thom Yorke já alcançou 1 milhão de downloads com 'Tomorrow’s Modern Boxes'

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Tomorrow’s Modern Boxes novo disco de Thom Yorke que hoje faz uma semana de lançamento chegou a marca de 1 milhão de download. O trabalho é uma especie de manisfesto de Thom e o produtor Nigel Godrich em favor da autonomia dos musicos perante sua arte. A crítica se baseia no modo de distribuição da indústria e suas manobras de distribuição, onde o autor do trabalho acaba ganhando mais com shows do que realmente com a venda de discos.

 

Entretanto, não não temos os dados de fatos se esse número de downloads foram pagos ou não, que dificulta a princípio uma avaliação se realmente funcionou a proposta do Frontman do Radiohead. No mais, essa informação deve ser divulgada em breve. Apesar do grande borburinho sobre o modo distribuição do segundo disco artista, o trabalho em si é sem dúvida um dos grandes discos do ano.

 

BitTorrent Bundle

Do YouTube a Thom Yorke – o que mudou na música na última década

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Escrito por | Davide Pinheiro

 

As recentes manobras de U2 e Thom Yorke realçam o que tem sido o mantra de vários músicos de primeira liga. A procura por modelos experimentais de distribuição que adquiram carácter definitivo. Esta busca incessante visa responder à inquietação da indústria perante o decréscimo exponencial na venda de música e o desapego do formato álbum.

 

Casos há em que a forma supera largamente o conteúdo e o recheio é induzido pela embalagem. Ou seja, o ruído vulcânico é motivado pela forma como a música nos chega e não pelo miolo. Catorze anos após a ameaça velada do vírus Y2K, treze sobe a entrada do euro e o 11 de Setembro e quase dez sobre o berço de YouTube e MySpace, é justo reconhecer que, apesar de novos estilos como o dubstep ou a EDM (vómito), não é demais insistir que as mudanças de paradigma estão na forma como a música nos é apresentada.

 

As grande discussões dos últimos anos estão identificadas: Radiohead, David Bowie, Beyoncé, U2 e Thom Yorke. Ironicamente, a todas elas correspondem álbuns médios, medianos ou menores. Não é uma coincidência. A comunicação é hoje um bem indissociável da criação e patrocinar publicações no Facebook, ter conta no Ello e comprar visualizações no YouTube pode não chegar.

 

Uma década em palavras-chave até chegarmos ao ponto em que os ex-campeões de venda U2 entregam um álbum de mão beijada e são apedrejados nas redes sociais.

 

YOUTUBE E MYSPACE

 

Como tantas outras experiências tecnológicas que se perderam na rede, YouTube e MySpace nasceram de geração espontânea e para ultrapassar dificuldades que a indústria nem sonhava. O primeiro pela dificuldade de partilhar vídeos filmados numa festa caseira em casa de um dos fundadores. De brincadeira de três ex-empregados do serviço PayPal a ideia milionária adquirida pelo Google, passou ano e meio. À distância de uma década, a exclusividade televisiva dos telediscos pouco ou nenhum sentido fazia. Já o morto ressuscitado e novamente moribundo MySpace nasceu no final de 2003 mas só depois de 2004 começou a ser falado até ganhar utilizadores suficientes para vir a ser a rede social mais populosa do mundo. O Facebook chegou, viu e vencer mas a memória ficou. E apesar de resgatado por Justin Timberlake, o MySpace não mais se reergueu e é talvez o maior símbolo da volatilidade do consumidor médio e também um primeiro sinal de nostalgia digital que, mais cedo ou mais tarde, acabará por entrar nas contas dos ciclos revivalistas.

 

IN RAINBOWS

 

Se Ok Computer é um dos melhores álbuns dos anos 90 por reinventar os Radiohead além da britpop e arrastar atrás de si um batalhão de novas bandas interessadas no arrebatamento de Paranoid Android ou Karma Police, In Rainbows é um dos mais importantes da década seguinte. Não por estar à altura dessa obra central ou dos posteriores Kid A ou Amnesiac mas pelo modelo usado na distribuição. Já havia netlabels e bandas pequenas a oferecer música gratuitamente na Internet mas nunca um grupo com o peso dos Radiohead ousara desafiar as regras e oferecer um álbum, ainda que usando a táctica do “pague o que quiser”. Resultado: ganharam mais dinheiro que com o anterior Hail to The Thief, ainda editado pela EMI, e abriram um precedente. As tentativas de imitação de nomes como Nine Inch Nails não produziram o mesmo impacto, como era óbvio.

 

SPOTIFY

 

Há seis anos quando o Spotify foi lançado, ninguém a não ser os seus responsáveis adivinhariam a conversão num misto de gigante tecnológico e musical. Maior que algumas multinacionais e que empresas de grande porte como a Beats que forçou um concorrente no mercado do streaming sem que os resultados aparecessem – caso se confirmem os rumores de que a Apple pretende encerrar o Beats Music, será o assumir da nota de culpa. Hoje, o que resta da indústria quase desistiu de vender música e rendeu-se aos encantos da nuvem e dos servidores.

 

De facto, se a relação com a ideia de posse se alterou foi graças a Spotify e YouTube que permitiram aos utilizadores ter bibliotecas gigantes de canções e álbuns à frente do monitor. Por contraste com o impacto instantâneo de YouTube e MySpace, o Spotify ganhou músculo à medida da expansão de territórios. A Portugal, por exemplo, só chegou a 2013.

 

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WHERE ARE WE NOW?

 

“Onde estamos?”, questionava David Bowie no single que provocou o primeiro burburinho do ano passado. Muito sorrateiro, gravara durante dois anos em segredo e só o guitarrista Robert Fripp deixara escapar uma pista na sua página oficial sem que alguém tivesse reparado. A 8 de Janeiro, no dia do seu 66º aniversário, Bowie surpreendia o mundo (e até o seu biógrafo que afirmara ser necessário um “milagre” para que o regresso se concretizasse) com uma nova canção, o respectivo vídeo e o anúncio do primeiro álbum em dez anos para daí a dois meses. The Next Day não diverge da matriz rock clássica de Reality e está longe de ser uma obra-prima “Bowiesca” mas a aura de mistério a envolver a edição devolveu a atenção perdida no princípio do Séc. XXI e Bowie voltou ao lugar onde sempre pertenceu: o centro da cultura pop.

BEYONCÉ

O álbum anterior 4 fora uma semi-desilusão. Os singles destapados em 2013c não produziam o impacto esperado e supostamente, um álbum inteiro era deitado ao lixo. Palavra de Diplo desmentida como sempre quando já não é possível corrigir a verdade a tempo. A duas semanas do Natal, o A&R de Beyoncé garantia um álbum para 2015. Na sexta-feira seguinte, Beyoncé aterrava no iTunes sem sobreaviso. E sete dias depois, contabilizava mais de um milhão unidades vendidas via iTunes. Sem um single oficial. Um Single Ladies ou um Crazy In Love para amostra. O ruído foi tão ensurdecedor que o conceito pioneiro de “primeiro álbum visual da história” quase passou despercebido. E tal como no caso de David Bowie, o segredo foi a alma do negócio e apenas o responsável mais alto soube antecipadamente da manobra.

 

U2

 

O fiasco do ano. Na verdade, a receita Songs of Innocence patrocinada pela Apple não é nenhum modelo experimental. É uma operação de charme falhada pelo gigante tecnológico que acreditou que oferecer/impingir um álbum dos U2 aos utilizadores do iTunes era um mimo. O que mais custa a aceitar não é a ambição de Bono em recorrer a todos os meios para combater a irrelevância dos irlandeses de há dez anos para cá; é a Apple desconhecer por completo o comportamento dos seus utentes e não ser capaz de prever as reacções coléricas.

 

Se durante anos imperou a máxima individualista do “i” (iTunes, iPad, iPod), porque razão haveria de ser bem recebida uma intrusão nas escolhas pessoais de cada um. A Apple faz de réu neste processo mas os U2 não são vítimas. A distribuição direta via iTunes foi uma estratégia desesperada de sobrevivência que não só não abriu um precedente positivo como angariou um clube de detractores que os U2 – uma banda que desde há muito quer estar bem com Deus e com o Diabo – não conheciam. Bem feita.

 

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THOM YORKE

 

Quando os “Radiohead” ofereceram In Rainbows não estavam a inovar mas sim a massificar. O modelo já fora usados por pequenas editoras e músicos anónimos. A grande diferença estava no mediatismo. O modelo agora testado com o serviço de partilha de ficheiros BitTorrent é uma experiência de raiz que se propõe a anular filtros e a criar uma ligação direta entre criador e consumidor (em menos de uma semana, já recebeu perto de quatro milhões de euros pelas vendas).

 

O formato pode fazer sentido para músicos de renome mas como qualquer outro, tem fragilidades. Yorke criticou duramente o Spotify por ser um intermediário entre artista e público mas é importante separar as águas. A táctica usada em Tomorrow’s Modern Boxes (título sugestivo) está assente na posse; o Spotify é um pay-per-listen. Duas formas completamente diferentes de relação com a música. Alguém imagina gerações nascentes a pagar por uma pasta de ficheiros?

 

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Artigo Original publicado no site: MESA DE MÚSICA

Thom Yorke - Tomorrows Modern Boxes | Primeiras Impressões

As primeiras impressões faixa por faixa do novo disco solo de Thom Yorke | Tomorrow's Modern Boxes

 

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Sedutoramente Yorke volta a corromper nossas sensações futurísticas em nova incursão pelo terreno da eletrônica, ou seria da ficção científica, onde percorremos caminhos que se abrem em longos abismos mecânicos e se transmutam em novas vielas, adentrando por fendas ocultas, nosso cerebro. Esta é o password para A Brain In A Bottle primeira faixa desta nova pérola.

 

Antes que pudessemos reconher o matálico ambiente por onde a voz de Yorke desliza pelas paredes, digitamos as senhas e já estamos em Guess Again!. Pianos parecem gigantes nuvens presas dentro da sala, agonizamos em densas incertezas, um peso, um pesar, uma falta, algo de Radiohead aqui mas que de The Eraser, definitivamente a inquietação de Yorke sobressaltando.

 

Interference é sobretudo um universo distante, frio, escondido entre paisagens que gostariamos de não ver, em desertos ocultos em nossas mais medrosas percepções.

 

The Eraser, mítico primeiro álbum de Yorke, retorna em fragmentos vocalicos e loops desajustados em The Mother Lode. Mas polúidos pelos mais delirantes percursos trilhados pelos softwares de Nigel Godrich. Diferente do álbum de 2006, onde a voz de Yorke conduzia a estrada tênue, aqui o frontman parece um viajante, um explorador curioso do desconhecido e nessa levada, também somos, nos perderemos juntos então.

 

Parece que foi há tantos tempo, olhamos para trás e não vemos mais  rastros, a terra que pisamos, o retrato de passos tão genuinamente trilhados, descalços ou não, se perderam em algum momento da memória. Estamos em Truth Ray.  A beleza solitária de uma voz sublime com a trêmula ambientação cinzenta de um diálogo entre o tempo, entrecortado por toneladas de pensamentos, e o corpo arremessado no centro de um chão que suga a chegada.

 

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There Is No Ice (For My Drink) foge entre nossos dedos. Confirmado que diferente de The Eraser, o vocal de Yorke parece entorpecido por frequências livres de formas rígidias pela melodia, somos  misturados à vocais hipnotizados e batidas gélidas. A lembrança aqui é de Feral do disco The King Of Limbs. Porém se neste havia traços humanos até na mais indecifráveis vozes de Thom, nesta nova faixa, Yorke foi absolutamente sintétizado por uma realidade virtual inquietante, nos perdemos nas entrelinhas de cada pulsação digital de sua alma.

 

Pink Section parece fazer referência ao krautrock de gente como Tangerina Dream e até nos delírios surreais de gente como Sigur Rós. A sensação cristalina, como um mantra esquecido na garrafa de algum oceano irreal depois de Pirâmide Song e Pull Revolving Doors.

 

E a cereja desta bolacha chama-se Nose Grows Some. Bjork, Radiohead, Atoms For Peace conversando sobre poesia, medos, amores, nostalgia, futuro, presente, passado, certezas, humanidade e o contrário disco tudo. Nigel indo tomar um café mas deixado sintetizadores ligados para enlouquecer Thom Yorke entre vozes sobreposta aos fantasmas mas não a si mesmo.

 

Preciso voltar a viver tudo novamente.

 

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Thom Yorke lança Tomorrow Modern Boxes via BitTorrent

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Pegando todo mundo de surpresa Thom Yorke anunciou o lançamento de Tomorrow Modern Boxesseu segundo álbum solo ao lado do produtor Nigel Godrich e porque não, terceiro trabalho sem o Radiohead. De quebra, o novo disco foi o primeiro download pago da história do BitTorrents. Em uma carta assinada por Godrich: “Se der certo isso pode ser uma maneira efetiva de trazer algum controle do comércio eletrônico de volta para as pessoas que criaram o trabalho

A primeira faixa do novo disco “A Brain In A Bottle” pode ser baixada de graça e acompanha um vídeo (que pode ser visto aqui aí embaixo) Para fazer o download completo do trabalho basta pagar 6 doláres. “É um experimento para ver se as mecânicas do sistema são algo que o público em geral consegue compreender”, afirma Yorke.

A julgar pela primeira faixa, é um novo mergulho de Yorke nas experimentações sintéticas da eletrônica cabeçuda. A hipnótica faixa de abertura reflete exatamente o futuro. Outro aspecto importante é que a forma de distribuição do trabalho é uma clara resposta ao serviço Spotify, de onde Thom Yorke retirou todas as suas músicas em claro boicote (confira aqui)

Assim como In Rainbows, mais uma vez Thom Yorke alvoroçando o universo digital com este seu Tomorrow Modern Boxes
Tomorrow's Modern Boxes | Tracks

01 A Brain in a Bottle
02 Guess Again!
03 Interference
04 The Mother Lode
05 Truth Ray
06 There Is No Ice (For My Drink)
07 Pink Section
08 Nose Grows Some




Download | AQUI

Thom Yorke (SiSi BakBak) confirma colaboração com SBTRKT

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Depois de lançar a nova versão do aplicativo e com mais 8 músicas para nos embientar com possíveis caminhos de Thom Yorke e Cia, hoje veio se confirmar uma especulação datada de 2012. A colaboração entre Yorke e Aaron Jerome, ou melhor, SISI BAKBAK e SBTRKT!!!!

 

Em fevereiro de 2012, SBTRKT lançou o remix do single "Hold On" com a colaboração “anônima” de SISI BAKBAK, especulado pela Pitchfork de ser o frontman do Radiohead, o que veio a se confirmar agora. Aaron Jerome é um dos mais fantásticos e conceituados projetos de eletrônica no cenário atual. E "Hold On" é uma pista onde o delírio futurístico é apenas um holograma de outras profundas dimensões inimagináveis.

 

 

AQUI

Thom Yorke ataca de DJ no Leopallooza 2014

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Um grupo bem restrito de, aproximadamente, trinta pessoas que foram ao festival Leopallooza em Cornwall, na Inglaterra, neste sábado (2), tiveram uma bela de uma surpresa. Thom Yorke,  atacou de DJ e apresentou um set.

 

O problema é que, aparentemente segundo nota do London Evening Standard , estas trinta pessoas estavam bêbadas e nem sabiam de quem se tratava e Thom ainda foi empurrado para dançar com elas.

 

Fonte: nação da musica

Office Chart Para os Pássaros

Thom postou mais uma office chart.

O vocalista do Radiohead continua a mergulhar nas profundezas eletrônicas onde o destaque fica por conta das músicas insanas de Luke Abbott (apelador de samples e beats minimalistas); mas nessa office Thom criou vários cenários, passando pelo punk dos Dead Kennedys e fechando com a delicadeza cristalina do duo-piano feminino Katia & Marielle Labèque.

Experimente algumas músicas para os pássaros:

1.your love will set you free  caribou
2.the balance of power  luke abbott
3. goliath featuring DRS  enei
4. terminal preppie  dead kennedys
5. superpositions  nathan fake
6. cure for the fever  jim brown
7. IIVA(NHK Remix)  Loops haunt
8. Amphis (reprise)  Luke Abbott
9. Le Jardin Féérique  Ravell / Katia & Marielle Labèque

http://radiohead.com/deadairspace/

Jonny em Glastonbury, aniversário do Colin, Thom e Takahashi e Ed O'Brien

SEMANA RADIOHEAD!!!

 

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No primeiro dia do Glastonbury 2014, uma performance de Jonny Greenwood para celebrar o início dos trabalhos. O multi-instrumentista tocou seu trabalho solo, a nova canção “Loop” tudo ao lado da London Sinfonietta no Holts Stage. Confira o vídeo “quentinho”

 

 

 

 

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Semana também teve aniversário do nosso querido baixista, colin completou 45 anos e é uma das figuras mais doces e enigmáticas do Radiohead. Suas linhas de baixo estão entre as mais classudas da nossa gereção, elegância e genialidade entre os dedos e a mente de um dos fundadores da banda.

 

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tumblr_n7uabm4Thb1rudoe7o1_500Mais uma vez Thom & Jun Takahashi's juntos. Novidades à vista?

 

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E para quem por ventura imaginava que Ed viesse para a copa aqui no Brasil, pelo jeito já está ansioso para entrar em estúdio para testar estes pedais em novas músicas do Radiohead.

 

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Ps.: E ainda teve Phil lançado seu segundo álbum solo. !!!

Thom Yorke em nova Office Chart | TOdAy's MAtchsticks

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Thom Yorke publicou mais uma Office Chart no site do Radiohead. Com o título “TOdAy's MAtchsticks”, Yorke destilou um sintético grupo de canções, talvez para comemorar a páscoa com a família e se preparar para mais um disco da banda, não sabemos, mas adoramos cada Office do Frontman.

 

 

1. Vacumn Garden     Squarepusher
2. Law of the land     Global Goon
3. Lotus     Slava
4. Fat Tails       Stefan Goldmann
5. Left Speaker Blown      Liars
6. Body and Soul(remake take2)     Thelonius Monk
7. Algol     Dawn of Midi
8. Linda's Them    Tom Demac

 

 

 

 

 

Aqui no Dead air Space

Thom Yorke publica uma nova Office Chart no DAS

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Thom Yorke atualizou o site do Radiohead com uma nova Office Chart, a segunda este ano. Destaque para a psicodélia Downtempo de John Matthias e o techno cabeçudo dos Actress nos fones de Yorke. Aqui no DAS


1. Jackie Bouvier - John Matthias
2. No Name - Eomac
3. Revolve - M-Zine & Scepticz
4. Climbing Walls - John Matthias
5. Syvanteessa Pukinjalkaisen - O
6. Rubber Hands - Gerry Read
7. Rims - Actress
8. Dowlais Wheelie Crew - Wesley Matsell
9. Punters Step Out - Joe
10. Slope - Joe


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Spotify fala sobre Thom Yorke e o novo serviço chamado "Beats Music"

Serviço fundado por Trent Reznor, dos Nine Inch Nails, e Dr Dre foi apresentado esta semana nos Estados Unidos. Daniel Ek, do Spotify, não se diz impressionado.

 

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Em declarações à Billboard, Ek considera que o novo Beats Music, de Trent Reznor e Dr Dre "é concorrência, claro, mas se isso levar a que mais gente perceba o valor do streaming, vai ser bom em último caso". Porém, o empresário sueco rapidamente passa ao ataque: "a nossa forma de fazer as coisas não passa por colar ao serviço uma marca de celebridade e esperar que, por causa disso, o mesmo se torne bom. Outras empresas tentaram colar aos seus serviços uma marca desse género, pensando que tal era suficiente, mas falharam: Microsoft, Nokia, muitas companhias grandes".

 

Na mira de Ek está também Thom Yorke, vocalista dos Radiohead que, recorde-se, retirou do Spotify o seu catálogo a solo e nos Atoms For Peace. Para o fundador do Spotify, o músico inglês não percebe a diferença entre serviços de streaming e compra de música. "Ele vê a questão numa postura de 'um milhão de streams dá-me uns poucos milhares de dólares' quando, na ótica dele, deveria ser 'um milhão de streams, um milhão de dólares' e por isso considera que o Spotify não presta. A questão é que ele não teria um milhão de downloads - são coisas incomparáveis".

 

Por seu turno, o Beats Music prevê pagar o mesmo "royalty" por cada faixa na sua base de dados. "Beats Music basea-se na crença de que toda a música tem valor e este conceito foi instigado em cada fase do seu desenvolvimento. Queremos que se torne tão significativo para os artistas como para os fãs", declarou Trent Reznor, líder dos Nine Inch Nails, aquando do lançamento do serviço.

 

O recém-lançado Beats Music existe, para já, apenas nos Estados Unidos. Por sua vez, o Spotify está disponível em 55 países, tendo - anuncia a empresa - 24 milhões de utilizadores (dos quais 6 milhões são pagantes).

 

Matéria Original na Blitz

Thom Yorke publica a primeira Office Chart de 2014

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A primeira notícia oficial vinda de Oxford neste ano de 2014 foi uma nova Office Chart formulada por Thom Yorke. Postando no Twitter e também no Das, Thom brincou com a temporada de chuvas e destilou um pequeno e fantástico material que vai do petardo Machinedrum à preciosidades portuguesas como o Dj Nigga.

 

1. Manny Pacquiao  by Kool A.D.
2. Weed  by Dj Nigga Fox
3. Stylised & Desensitised  by Eomac
4. She looks like Marisa Tomei  by Nic TVG
6. Lean Manufacturing  by 400ppm
7. Dat Soca Boat  by Mighty Shadow
8. Running Out of Time  by Cliff Lothar
9. Gunshotta  by Machinedrum
10. Accidents/Harmoniques  by Bernard Parmegiani

 

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twitter.com/thomyorke

Thom Yorke contra a repressão chinesa a músicos tibetanos

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Numa publicação via Twitter, Thom Yorke, dos Radiohead alertou para a repressão que os músicos tibetanos sofrem às mão do regime chinês, partilhando a seguinte notícia:

Em 2013 a China encarcerou cinco músicos tibetanos por comporem canções e promoverem actuações celebrando o Tibete, contestando a ocupação chinesa e apelando à liberdade. Estes juntaram-se a três outros músicos que haviam sido detidos no ano anterior.

 

Como refere o site http://www.freetibet.org, os músicos têm desempenhado um papel vital na resistência e conservação de um património cultural ameaçado pelo regime chinês.

Recentemente, aquele site noticia a detenção de mais dois músicos: Trinley Tsekar (acusado por distribuir o seu DVD “Ring of Unity” e Gongpo Tenzin (lançou o DVD - No Losar).

 

Mais informações aqui.

 

MATÉRIA ORIGINAL rocknheavy

“Sabemos que o Spotify não é perfeito para todos os artistas hoje"

Em 2013, o Spotify pagou mais de US$ 820 milhões em direitos autorais, e afirma que paga entre US$ 10 mil e US$ 14 mil por 1 milhão de execuções, superando YouTube e o rival Pandora.

 

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Depois de ser chamado de “último pum desesperado de um cadáver” por Thom Yorke (Radiohead) e ser rotulado por David Byrne (Talking Heads) como um “modelo que não sustenta o trabalho criativo de maneira alguma”, o serviço de streaming de música Spotify está abrindo seus números para provar para os músicos que pode ser uma ferramenta lucrativa e interessante para divulgação de seu trabalho.

É o que pretende fazer o Spotify Artists, um site que explica como o serviço paga os artistas.

 

De toda a receita que o serviço tem em um mês, 70% é destinada ao pagamento de direitos de publicação e gravação. Cada artista tem percentuais específicos sobre esses direitos, definidos por contratos com as gravadoras e distribuidoras de música, e recebe proporcionalmente com relação à quantidade de execuções que teve no sistema naquele mês. Além disso, o Spotify disse que cada música escutada em seu sistema gera entre R$ 0,02 e R$ 0,03.

 

Em outra estatística, o serviço mostra quanto faturaram discos de diferentes categorias, desde um “artista independente de nicho” até um “artista top 10 do Spotify”, e prevê quanto esses discos poderiam lucrar quando o site chegar a 40 milhões de assinantes.

“Sabemos que o Spotify não é perfeito para todos os artistas hoje, mas o que nós mostramos agora é a teoria por trás do serviço, e até onde queremos ir”, disse Mark Williamson, diretor artístico do site, em entrevista ao The Guardian.

 

Em 2013, o Spotify pagou mais de US$ 820 milhões em direitos autorais, e afirma que paga entre US$ 10 mil e US$ 14 mil por 1 milhão de execuções, superando YouTube(US$ 5 mil por milhão de execuções) e o rival Pandora (US$ 2,3 mil por milhão de execuções). “E isso só tende a crescer, porque temos só 24 milhões de usuários hoje. Se chegarmos a 140 milhões de usuários e 40 milhões de assinantes, poderemos pagar cinco vezes mais aos artistas”, diz Williamson.

 

Original: d24am