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Radiohead Artnisiac - Andrew Thomas Huang

ARTNISIACUm olhar sobre artistas e colaboradores que compõem o vasto universo do Radiohead. Por Geovana Araújo

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A semana foi cheia, o trabalho estressante e a vida pessoal dando várias voltas no mesmo lugar. Longe da internet durante um bom tempo, só assisti o clipe de “Before Your Very Eyes” hoje pela manhã. Não sabia sobre a exibição do clipe no último show do Red Hot Chilli Peppers e também não sabia sobre o easter egg no site oficial do Atoms for Peace, só sei que o que eu assisti foi uma obra de arte multimídia.

 

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Graficamente impecável, o vídeo nos leva a uma área deserta onde o chão de areia dança de acordo com a batida agitada típica do AFP que já virou sua marca registrada junto com os vocais íntimos de Thom e o lendário baixo de Flea. A areia vai pouco a pouco tomando conta de uma cidade, inundando-a assim como a água na arte de AMOK feita por Stanley Downwood. Em meio à tragédia, a cabeça de Thom emerge da areia mesclando-se ao cenário no meio do deserto – ou seria ele o próprio deserto?

 

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Diferente do clássico “OK Computer”, onde a temática foca na sociedade contemporânea inserida no homem, a fase atual é marcada pela maneira íntima que Thom e Nigel nos apresentam o ser humano, seu âmago e problemas. Assim como fez em Lotus Flower, apresentando no último álbum do Radiohead “King of Limbs” a tendência audiovisual e musical que continuaria no projeto do Atoms, e no clipe de Ingenue, a equipe do AFP revela-se como um dos grandes talentos da música contemporânea dos anos 10, acertando na mosca ao misturar rock alternativo, eletrônica e chiptune com letras e artes visuais tão profundas quanto ambíguas, trazendo a cada expectador uma representação diferente.

 

Em relação aos efeitos visuais do clipe de “Before You Very Eyes”, tinha certeza que já tinha visto aquele estilo em algum lugar e foi então que no fim do primeiro minuto de vídeo eu tinha certeza que a equipe de produção era a mesma do clipe de “Mutual Core”, faixa de “Biophilia”, o sétimo e mais novo álbum da Björk. A direção de Andrew Thomas Huang com a produção de Laura Merians já é trato antigo: além de vários curtas premiados eles produziram também para ninguém menos que Sigur Rós.

 

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Inspirado na natureza – especialmente em cavernas, cristais, formações rochosas, algas e solos arenosos – Huang marca seu estilo em todos os trabalhos que faz. Andrew se formou em Belas Artes e Animação na University of Southern California e mora hoje em Los Angeles. Sua carreira começou quando um curta-metragem de ficção científica se tornou um viral no YouTube, chamando atenção de grandes nomes como J.J. Abrams e William Morris Endeavor. Seus trabalhos já foram expostos em Cannes, no Teatro Eletrônico de SIGGRAPH, no Festival de Filmes Interanacionad de Annecy, na DAZED & CONFUSED entre vários outros museus e festivais de cinema.

 

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Assim como em “Mutual Core” – e em todos os seus trabalhos – Andrew mistura bonecos e maquetes materiais com efeitos em CG extremamente realistas, nos deixando em dúvida o vídeo inteiro, criando efeitos lindos e perturbadores. Então deixo vocês com essa maravilha de clipe e convido-os para assistirem um dos melhores curtas do Andrew – na minha humilde opinião.

SOLIPSIST: http://vimeo.com/37848135
Fotos: Milk Made

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Perfil: Geo, jornalista, locutora, cantora nas horas vagas e apaixonada por arte. Sendo fã do trabalho integral da banda, acha que não se trata apenas da música, mas sim do conjunto artístico completo.

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Radiohead Artnisiac | Nigel Godrich

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Quem entende de música sabe que além de ótimos instrumentistas e cantores, a produção, gravação e masterização do áudio são processos indispensáveis e essenciais para a qualidade musical. Se feitos pela pessoa certa, essas etapas transformam o áudio completamente, dão aquele algo a mais que os fãs adoram e que toda a boa banda – especialmente o Radiohead – tem. E o responsável por esse quê a mais é Nigel Godrich.

 

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Nascido em Londres, o guitarrista influenciado principalmente por Jimmy Hendrix se interessou por engenharia de som e decidiu cursar a School Of Audio Engeneering.

Começou a trabalhar com Radiohead em 1994 no EP My Iron Lung em músicas como “The Trickster” e “Permanent Daylight”. Nigel trabalhou também no segundo álbum da banda The Bends e co-produziu “Black Star”. Em 1995, a banda percebeu que se davam muito bem com ele e Nigel acabou produzindo “Lucky”, “Bishop’s Robes” e “Talk Host Show”. Ele continuou com sua co-produção com o enorme sucesso de 1997, o “OK Computer” e continua executando a mesma função até hoje levando o crédito de “sexto membro” da banda. Godrich ganhou fama por ter ajudado o Radiohead a definir seu som e chegar à individualidade sonora que tem hoje e diferentemente da maioria das bandas e seus produtores, tirando Jonny Greenwood, Nigel é o mais novo entre os integrantes do grupo.

 

Em 2005, a banda tentou trabalhar com outros produtores depois de mais de uma década trabalhando com o “novinho”, mas não tinha mais jeito; em 2006 a banda volta aos estúdios com Nigel para gravar seu álbum mais marcante e bem produzido, In Rainbows e o último álbum da banda, King of Limbs.

 

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O mais novo trabalho de Godrich com Thom, além da produção de seus álbuns solo The Eraser e seus EPs - é a produção e participação no Atoms for Peace, conjunto que conta com Thom Yorke, Flea (baixista do Red Hot Chili Peppers) e Mauro Refosco, o brasileiro na percursão.

 

Recentemente, Nigel se “inspira na tequila” com a cantora Laura Bettinson e o baterista Joey Waronker na banda Ultraísta. Com um som, o trio lançou um disco homônimo pelo selo nova-iorquino Temporary Residence; onde conseguimos ouvir claramente traços imediatos de Radiohead e Atoms for Peace, onde a música cria um ambiente computacional e orgânico ao mesmo tempo entre misturas de sintetizadores e efeitos em guitarras.

 

Not gonna sing unless somebody’s holding on.

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Perfil: Geo, jornalista, locutora, cantora nas horas vagas e apaixonada por arte. Sendo fã do trabalho integral da banda, acha que não se trata apenas da música, mas sim do conjunto artístico completo.

 

 

 

 

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Quem nunca imaginou uma música do Radiohead como trilha sonora? Pra filme, teatro, documentário, pra vida? Com certeza vários fãs. Mas o que esquecemos às vezes é que os fãs não são apenas nós. Vários apreciadores de Radiohead são também estilistas, escritores, jornalistas ou no caso de Edward Clug, coreógrafos de grandes ballets eslovenos. Ou melhor, do Maribor Ballet.

 

O ballet sobre o qual escrevo hoje conta a história de amor mais conhecida do mundo, expressando todos os contrastes e técnicas com a ajuda do trabalho inigualável de Radiohead. Sendo uma versão transformada de Romeu e Julieta, o espetáculo “Radio and Juliet” conta com uma hora de duração puramente dedicada ao ballet contemporâneo com trilha sonora composta apenas com músicas do Radiohead.

 

Com o total de 11 músicas - sendo a maioria dos álbuns OK Computer e Kid A – contamos com a presença de clássicos como Fitter Happier, Bullet Proof (I Wish I Was), Idioteque, How to Disappear and Like Spinning Plates no ballet. As músicas escolhidas mesclam-se perfeitamente na coreografia quase robótica feita por Clug, que conta com movimentos secos, torções e viradas quase robóticas que são feitos para mostrar o efeito da mecanização no amor e no romance. Aparecem também muitos elementos da dança moderna, como o arqueamento do torso e movimento circular dos ombros. Vemos um quê de Wayne McGregor, mas notamos a diferença na hora em que notamos sinais constantes de ballet clássico na ponta do pé dos dançarinos. O espetáculo também conta com várias técnicas de efeitos de vídeo, incluindo zoom em partes específicas do elenco durante o espetáculo.

 

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As canções criam a atmosfera de uma apresentação sem cenário e com figurino mínimo. As letras algumas vezes combinam com as cenas como Bullet Proof (I Wish I Was) na cena da morte de Mercutio ou – na minha parte favorita - Sit Down Stand Up na cena da luta. A trilha serve para reforçar o elemento fundamental da história. “Há momentos em que a história concorda com as letras, mas esse não é objetivo. É a emoção que eles criam em suas músicas” diz Edward.

 

Não sendo apenas uma versão de Romeu e Julieta, “Radio and Juliet” nos mostra outro tipo de história e não segue o texto original. Porém, as cenas do conflito entre Capuletos e Montequios e o baile de máscaras – onde máscaras grã-finas são substituídas por cirúrgicas - são incluídas. O ballet começa com Julieta acordando de um coma, percebendo que Romeu se foi e equilibrando-se em vários flashbacks. Cada cena é uma memória de Julieta, focando na perspectiva de Julieta, ao invés da história original que segue o ritmo do conflito entre as famílias. Julieta não se mata como na peça original, pois Edward Clug quis mostrar como seria sua perspectiva depois de escolher viver do que se matar após descobrir Romeu morto; então ao invés de Romeu beber veneno ao achar que Julieta teria se matado, ele simplesmente come um limão.


Yesterday I woke up sucking a lemon.

 

PS: escrevo sobre esse espetáculo com muita tristeza, pois eles vieram para o festival “O Boticário na Dança” em São Paulo e não consegui comprar meus ingressos a tempo. Para você que acha que essas coisas nunca vem ao Brasil, eles acabaram de sair do Auditório do Ibirapuera dia 5 de Maio. Mas para quem ficou curioso – ou como eu e a Thaís Martins: alucinadas – podem ver na íntegra aqui no Youtube.

 

 

 

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Radiohead Artnisiac - Dan Rickwood (Stanley Donwood)

ARTNISIACUm olhar sobre artistas e colaboradores que compõem o vasto universo do Radiohead. Por Geovana Araújo

 

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Com certeza os fãs de Radiohead já se depararam com aquele álbum cuja capa hipnotiza. Aquele que prende a atenção, que dá sentido ao álbum, que vira tatuagem, capa de caderno ou estampa de camisa. Pois então saibam que a arte do The Bends, OK Computer, Kid A, Amnesciac, Hail to The Thief, In Rainbows, The King Of Limbs, dos solos The Eraser e Spitting Feathers e do Amok do Atoms for Peace – além de quase todos os EP’s, singles e B-Sides – foram feitas pela mesma pessoa, esse amigo aí do lado de Thom: o talentoso Dan Rickwood.

 

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Mais conhecido pelo pseudônimo Stanley Donwood, Dan conheceu Thom quando ambos estudavam arte na Universidade de Exeter. Thom pediu ao amigo que produzisse a capa do álbum The Bends e isso daria início a uma longa parceria de arte e material promocional com o Radiohead. Stanley diz que à primeira vista Thom lhe pareceu “Tagarela e chateado. Alguém com quem eu poderia trabalhar”. Thom leva crédito em algumas obras de Stanley sob os apelidos "The White Chocolate Farm", "Dr. Tchock" ou apenas "Tchocky".

 

No álbum Kid A, é ele o responsável pelas paisagens montanhosas. Donwood cita como inspiração para seu estilo gelado e pós-apocalíptico os artistas Caspar David Friedrich, Hieronymus Bosch e muito tempo visitando museus de guerra.

A parceria ficou notável em 2002, quando Donwood e Yorke ganharam o Grammy de Melhor Embalagem de Álbum pela edição especial de Amnesiac. Alguns textos de Donwood também foram usados no álbum e frequentemente aparecem no site da banda.

Nove acrílicos sobre canvas inspirados nas obras de Paula Scher foram os responsáveis pela base do Hail to The Thief, que mostra mapas de cidades como Kabul e Grozny feitos com blocos coloridos com palavras e frases de peso politico.

 

Em 2006, sua exposição "London Views", era basicamente 14 linogravuras de vários cenários de Londres sendo destruídos por fogo e enchentes. As linogravuras estão na Lazarides Gallery no bairro de Soho em Londres e foram usadas como capa para o álbum solo de Thom, o The Eraser e seus B-Sides.

 

Seu trabalho mais recente é a capa de Amok, do Atoms for Peace, que no mesmo estilo de “London Views” mostra um armagedon em meteoros e enchentes. Em parceria com o artista INSA, um grafiteiro e designer londrino, lançaram a arte de Amok e The Eraser nas paredes dos estúdios do XL Recordings de Los Angeles e Londres.

 

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XL Recordings em Londres

 

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E em L.A.

 

Bem que eles podiam fazer alguns aqui por São Paulo e aproveitar para fazer um showzinho, não é mesmo?

 

 

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Perfil: Geo, jornalista, locutora, cantora nas horas vagas e apaixonada por arte. Sendo fã do trabalho integral da banda, acha que não se trata apenas da música, mas sim do conjunto artístico completo.

Radiohead Artnisiac - Fukiko Takase

ARTNISIACUm olhar sobre artistas e colaboradores que compõem o vasto universo do Radiohead. Por Geovana Araújo

 

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Preto, bege, branco, cinza, bordô, blasé. Dia 28 de fevereiro e os fãs de Radiohead e Thom Yorke vibravam com um novo vídeo. A música Ingenue do projeto Atoms for Peace acabava de lançar um clipe à la Lotus Flower. E não era pra menos já que ambos foram coreografados por ninguém menos que Wayne McGregor, que estreou a coluna semana passada. E seria exatamente um Lotus Flower se não nos percebêssemos que enquanto a lona branca desce e cria a atmosfera de um cenário monocromático, jogando a atenção inteira para a dança, Thom não está sozinho. Apesar de vestida e com o cabelo estilizado exatamente como ele, a diferença entre Thom e outra dançarina pode ser notada logo após os 20 segundos, no começo da dança. Com jogos de cenas que nos fazem perder a noção de quem é quem nesse palco sem espectadores, os movimentos arredondados típicos da dança moderna e a presença de McGregor são gritantes.

 

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Nossa Thom Yorke se chama Fukiko Takase e sendo parte da companhia de dança de Wayne McGregor desde 2011, foi a escolha perfeita para o clipe.


Filha da grande dançarina Takako Takase, apesar de ter nascido em Nova Iorque, foi criada pela mãe no Japão e começou a dançar aos dois anos de idade. Trabalhava como dançarina e coreógrafa freelance até que recebeu uma bolsa cultural de três anos do governo japonês para estudar no Codarts Rotterdam Dance Academy e no London Contemporary Dance School. Formou-se em 2006 e completou sua pós-graduação em dança contemporânea em 2007. Fukiko já trabalhou no Ballet Black, Rambert Dance Company e como freelance para Darshan Singh Bhuller, Hubert Essakow and Russell Malliphant . Entre suas coreografias se destacam Landing, um trabalho completo para o TeatroX Cai no Japão, e Autumn Hunch, para o Teatro Nacional de Tokyo.

 

Diferentemente da dança solo em Lotus Flower, Fukiko e Thom nos levam a um mundo quente e íntimo. Seja quando se apoia a cabeça no peito ou nos toques suaves quando deitados no chão. Sendo a dança tão ambígua quanto a letra, vemos claramente o diálogo entre duas pessoas distintas ou entre uma pessoa e ela mesma.

 

You got me into this mess, so you get me out.

 

 

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Perfil: Geo, jornalista, locutora, cantora nas horas vagas e apaixonada por arte. Sendo fã do trabalho integral da banda, acha que não se trata apenas da música, mas sim do conjunto artístico completo.

Radiohead Artnisiac - Wayne McGregor

ARTNISIACUm olhar sobre artistas e colaboradores que compõem o vasto universo do Radiohead. Por Geovana Araújo

 

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Depois do lançamento do single Lotus Flower do mais recente álbum do Radiohead, King of Limbs, Thom Yorke ficou marcado pela dança um tanto quanto peculiar que incorpora sozinho, em destaque, num videoclipe totalmente em PB, repleto de jogos de luz.


Alvo de piadas na internet como “Thom Yorke Globeleza” e “Thom Yorke dançando o Sapabonde”, o clipe de uma forma ou outra foi o novo marco da banda no quesito audiovisual.
O que poucos sabem é que a dança foi feita especialmente para a música, encaminhada sobre medida para o clipe dirigido por Garth Jennings, que apesar de ser completamente em preto e branco mostra uma extensa gama de cores em contraste e movimento. Tudo isso graças ao coreógrafo Wayne McGregor.

 

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Nascido na Inglaterra - cidade de Stockport – McGregor é coreógrafo de dança moderna contemporânea e praticamente um especialista na poesia do movimento. Wayne mescla dança com cinema, artes visuais e tecnologia digital. Explora também as ciências biológicas sendo desde 2004, pesquisador no Departamento de Psicologia Experimental na Universidade de Cambridge. Lá, ele explora a relação entre o movimento e o cérebro humano.


Tendo estudado no Bretton Hall College da University of Leeds (Inglaterra) e também no José Limon School (Nova Iorque), em 1992 conseguiu residência artística no The Place, em Londres e no mesmo ano fundou sua companhia “Wayne McGregor Random Dance” onde foi definindo seu estilo coreográfico que segundo sua própria biografia “tem suas origens na habilidade que seu o corpo tem de registrar movimentos súbitos e rápidos; sua dança é por vezes como ruídos de pequenos ângulos fraturados e por vezes um redemoinho de fluidez como se aparentemente não tivesse nenhum osso”.


Wayne já trabalhou com diversos ballets, incluindo o Ballet da Ópera de Paris e já coreografou filmes como Harry Potter e o Cálice de Fogo.


Seu último trabalho foi no vídeo da música Ingenue do álbum AMOK do projeto Atoms for Peace, mas desse a gente fala semana que vem.

 

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Perfil: Geo, jornalista, locutora, cantora nas horas vagas e apaixonada por arte. Sendo fã do trabalho integral da banda, acha que não se trata apenas da música, mas sim do conjunto artístico completo.