Radiohead entre Livros e Publicações
Hoje vamos falar de alguns livros baseados ou simplesmente criados pelo próprio Radiohead e seu parceiro o artista plástico Stanley Donwood. Muitas publicações são de autores independentes que buscam conexões com a poética da banda. Uma indicação de um membro, um autor brasileiro e até um livro religioso fazem parte desse universo. Há contudo inúmeras publicações, porém destacamos essas para o fã do Radiohead e seu excêntrico universo.
Dead Children Playing
Autores | Stanley Donwood & DrTchock (Thom Yorke)
Ano | 2007
Esse trabalho é uma verdadeira compilação de trabalhos desenvolvidos pelos artistas Stanley e Thom ao longos dos anos de 1996 à 2003. Como se sabe, Donwood vem trabalhando com o Radiohead desde Ok Computer (1997). Além de uma passeio pelo universo sintético do Ok Computer, as visões apocalípticas de Kid A/Amnesiac e a poluição sombria de Hail To The Thief. Dead Children Playing teve mais duas outras edições com novidades e mais material.
Radiohead and Philosophy: Fitter Happier More Deductive (Popular Culture and Philosophy #38)
Autores | Brandon W. Forbes e George A. Reisch
Ano | 2009
Nesse ensaio filosófico os autores buscam as conexões político-filosóficas do trabalho do Radiohead, a ruptura com a estética rock de Creep e Ok Computer e a transição a partir de discos como Kid A, a saída da gravadora e disponibilidade do disco In Rainbows por quanto o fã quisesse pagar são algumas das abordagens de Brandon W. Forbes e George A. Reisch nesse livro feito essencialmente para fãs.
Wild: An Elemental Journey
Autor | Jay Griffiths
Ano | 2006
Uma verdadeira odisséia de conexões e sensações, é assim que muitas das vezes é descrito o livro do britânico Jay Griffiths, lançado em 2006 e premiadíssimo em todo o mundo. Em abril de 2011, Ed O Brien publicou no DAS(Blog oficial do Radiohead) a sua indicação desse trabalho, entre as palavras, chamou o trabalho de “medicinal”.
Exit Music: The Radiohead Story
Ano | 2000
Nesse trabalho o jornalista e crítico faz a biografia não autorizada do Radiohead, um notável trabalho de pesquisa desdos primórdios em Oxford, passando pelo sucesso de “Creep” e os revolucionários lançamentos de Kid A e In Rainbows por exemplo. Apesar do lançamento ter sido em 200o há mais três edições atualizadas disponíveis e traduções para o alemão, japonês e italiano.
Everyday Apocalypse: The Sacred Revealed in Radiohead, The Simpsons, and Other Pop Culture Icons
Autor | David Dark
Ano | 2002
Professor de inglês na faculdade paroquial Christ Presbyterian Academy, David Dark busca um novo sentido para o imaginário apocaliptico tão descrito e temido na Bíblia. Trazendo uma reflexão sobre a nossa sociedade e como num mosaico cristão-sociológico, Dark traz alguns ícones culturais para enfatizar que o apocalipse já está presente na música (trazendo para dentro o trabalho do Radiohead e de Back), no cinema e no universo de gente como Shakespeare e Flannery O'Connor. O Apocalipse é real e pode ser visto claramente segundo David Dark.
Beijar O Céu
Autor | Simon Reynolds
Ano | 2006
O jornalista e crítico londrino Simon Reynold traz nesse trabalho um apanhado de algumas de suas melhores matérias. Nele temos uma verdadeira pérola publicada pela The Wire em 2001 pérola, com Thom Yorke e Cia sobre a produção do material de Kid A/Amensiac, a ruptura com o processo de gravação, classes sociais, Miles Davis em uma entrevista fantástica. Há uma edição em português pela Conrad .
No arco-íris do esquecimento
Autor: João Henrique Balbinot
Ano | 2012
O escritor João Henrique Balbinot traz a poética dos contos em um trabalho inspirado no universo do Radiohead entre outras profundas inspirações. No Arco-íris do Esquecimento, o autor paranaense realizou seu primeiro trabalho. transformando-o em uma leitura densa, profunda e atemporal.